quarta-feira, 23 de julho de 2014

NO TEMPLO




“Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles”. - Jesus.
(MATEUS, 18:20).


Entrar pontualmente no templo espírita para tomar parte das reuniões, sem provocar alarido ou perturbações.

O templo é local previamente escolhido para encontro com as Forças Superiores.

Dedicar a melhor atenção aos doutrinadores, sem conversação, bocejo ou tosse bulhenta, para que seja mantido o justo respeito ao lar da oração.

Os atos da criatura revelam-lhe os propósitos.

Evitar aplausos e manifestações outras, as quais, apesar de interpretarem atitudes sinceras, por vezes geram desentendimentos e desequilíbrios vários.

O silêncio favorece a ordem.

Com espontaneidade, privar-se dos primeiros lugares no auditório, reservando-os para visitantes e pessoas fisicamente menos capazes.

O exemplo do bem começa nos gestos pequeninos.

Coibir-se de evocar a presença de determinada entidade, no curso das sessões, aceitando, sem exigência, os ditames da Esfera Superior no que tange ao bem geral.

A harmonia dos pensamentos condiciona a paz e o progresso de todos.

Acostumar-se a não confundir preguiça ou timidez com humildade, abraçando os encargos que lhe couberem, com desassombro e valor.

A disposição de servir, por si só, já simplifica os obstáculos.

Desaprovar a conservação de retratos, quadros, legendas ou quaisquer objetos que possam ser tidos na conta de apetrechos para ritual, tão usados em diversos meios religiosos.

Os aparatos exteriores têm cristalizado a fé em todas as civilizações terrenas.

Oferecer a tribuna doutrinária apenas a pessoas conhecidas dos irmãos dirigentes da Casa, para não acumpliciar-se, inadvertidamente, com pregações de princípios estranhos aos postulados espíritas.

Quem se ilumina, recebe a responsabilidade de preservar a luz.

Nas reuniões doutrinárias, jamais angariar donativos por meio de coletas, peditórios ou vendas de tômbolas, à vista dos inconvenientes que apresentam, de vez que tais expedientes podem ser tomados à conta de pagamento por benefícios.

A pureza da prática da Doutrina Espírita deve ser preservada a todo custo.



Do livro: "CONDUTA ESPÍRITA" pelo espírito André Luiz - psicografado por Waldo Vieira.




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