Caros irmãos, já disseram alhures que
todas as vezes que vos reunirdes a serviço do amor do próximo, em nome de
Jesus, deveis conservar na intimidade do coração, a alegria cristã pela
oportunidade deste encontro, pois, afinal de contas Jesus nos asseverou que nos
trazia boas novas de alegrias para nossas vidas, e que estas eram abundantes.
Convém lembrar que o espírita, mais
que qualquer outro seguidor dos vários credos ou correntes religiosas
existentes na Terra, sabe por experiências individual, que o Espiritismo em
suas vidas, é a presença de Jesus voltando a falar mais uma vez às ovelhas
desgarradas de Israel, relembrando as lições já ensinadas e ainda não
totalmente compreendidas.
Certamente, o espírita possui inúmeros
motivos para cultivar a alegria e a fé, porquanto, ao recordar-se dos
ensinamentos do Mestre, lembrar-se-á que o consolo é uma constante que segue o
indivíduo em todas as suas existências.
Não é possível esquecer das palavras
do Mestre amorável, falando silenciosamente na intimidade da alma, a promessa
inolvidável: “Irei preparar-vos o lugar”, demonstrando que a sua preocupação
com todos, não se restringia apenas a esta existência, mas, também ao nosso
porvir.
Quando recordamos do seu convite:
“Vinde a mim, todos vós, que vos
encontrais aflitos e sobrecarregados...“ implica dizer, que todos nós podemos
chegar até Ele, sem exceção, entretanto, quem encontra-se reencarnado nas
paisagens do planeta, não pode esquecer o alerta já enviado pelo Mestre
Amoroso, quando estabeleceu: “No mundo só tereis aflições”, esclarecendo
àqueles que priorizam ao atendimento dos apelos do mundo, colecionarão
decepções e fracassos de toda espécie, visto que os eventos do mundo sempre são
transitórios, não apresentando condições de atender aos anseios de felicidade
plena e duradoura, que naturalmente se busca, no processo constante de evolução
do Espírito rumo ao auto aperfeiçoamento.
Portanto, meus irmãos, não desdenheis
jamais, as inúmeras lições recebidas, seja através das aulas e esclarecimentos
nas várias etapas da existência; seja dos ensinamentos hauridos das palestras
no salão das exposições doutrinárias, ou, através das palavras generosas e
compreensivas durante o atendimento fraterno, além das palavras edificantes dos
amigos e mentores espirituais, vindas pelos mais diferentes médiuns,
contribuindo para auxiliar o indivíduo em suas reflexões necessárias,
elucidando e esclarecendo quanto a oportunidade de posterior retificação de
algum roteiro percorrido de forma equivocada.
O espírita, principalmente aquele que
já se encontra engajado em tarefa ou atividade em algum núcleo espírita, não
deve ter receio de sofrer algo que não faça parte de sua programação rumo ao
aperfeiçoamento relativo que a todos encontra-se franqueado, por concessão da
Misericórdia Divina.
Toda tarefa, por menor que seja,
quando bem realizada na base do amor e da vontade, se constitui em uma proteção
vibratória, capaz de rechaçar possíveis ataques das entidades infelizes,
sofredoras e maldosas, que ainda não entendem a força do bem e do amor na vida
das criaturas, como a única fórmula evangélica para a salvação, conforme o
Evangelho de João, ao esclarecer: “...o amor cobre a multidão dos erros”, e a
própria doutrina espírita, tão bem alicerçada no Evangelho de Jesus inspirando
Allan Kardec a estabelecer que: “Fora da caridade não há salvação”.
Por isso, amados irmãos em Cristo,
continuar confiantes na atividade que está sob as vossas responsabilidades,
porquanto, sempre que estiverdes com a consciência tranquila pelo dever
retamente cumprido, os Benfeitores do Alto, responsáveis e dirigentes dos
trabalhos no outro lado da vida, saberão minimizar os problemas, desafios e
adversidades, que ainda encontram-se no histórico existencial de todos, em
razão dos débitos transatos que precisam ser ressarcidos.
Muita fé e confiança para todos, sem
receios ou temores de qualquer espécie, pois Deus, a fonte supridora da vida,
não abandona nenhum dos seus filhos.
Fiquem em paz.
Inocência da Caridade
Página psicografada no Grupo Espírita
Joana de Angelis, dia 26 de abril de 2011, no trabalho sob a direção de Cleusa
Vespa.
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