Você já reparou como as
crianças de hoje são muito inteligentes.
Até poderíamos afirmar que
sempre foi assim. As crianças, mesmo em gerações passadas, sempre demonstraram
ter um espírito mais irrequieto, mais questionador e mais criativo do que o
adulto.
Mas, numa análise imparcial,
não precisando nem mesmo termos uma percepção aguçada, iremos constatar – pela
simples observação - que as crianças de hoje são muito mais inteligentes do que
as crianças das gerações passadas.
Sabe por que as crianças de
hoje são muito mais inteligentes do que as crianças das gerações passadas?
A resposta está no fato de
que os espíritos que hoje estão reencarnando são espíritos especiais. Você,
caro leitor amigo, pode até pensar: Como eu, o autor deste texto, posso com
segurança fazer tal afirmação?
A base desta afirmação (além
da simples observação do comportamento de uma criança, onde qualquer pessoa
atenta constata essa mudança de rumo) é o esclarecimento de Joanna de Ângelis
em seu livro “Momentos de Harmonia” (editado em 1.991, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, Editora Leal).
No capítulo 10 do citado
livro diz Joanna de Ângelis:
“Ao
invés de um cataclismo que ceife as vidas e aniquile a sociedade e a Terra,
dá-se, neste momento, a renovação do Planeta, graças à qualidade dos Espíritos
que começam a habitá-la, enriquecidos de títulos de enobrecimento e de
interesse fraternal. Os campeões da maldade, os mercenários a serviço do crime,
os fomentadores da guerra e da hediondez, os traficantes de vidas e de drogas
alucinantes, cederão espaço no orbe para os construtores do Bem e da Verdade em
nome do Amor”.
Esta é uma das informações
mais alentadoras que na atualidade poderíamos ter: “dá-se, neste momento, a
renovação do Planeta, graças à qualidade dos Espíritos que começam a
habitá-la”.
Bem, já que Joanna de
Ângelis fez tal afirmação, nós podemos agora cruzar os braços, não é?
Insistindo na pergunta: Se
um espírito iluminado, como o de nossa educadora Joanna de Ângelis, afirma que
os espíritos rebeldes, os espíritos inferiores, serão naturalmente substituídos
por espíritos mais evoluídos, melhorando, sem catástrofes, a condição
espiritual de nosso Planeta, cabe a nós, espíritas, fazer o quê? Cruzarmos os
braços e deixarmos o tempo passar?
Não.
Cruzar os braços é
omitirmo-nos nesse momento tão especial.
A própria Joanna de Ângelis,
complementando seu texto acima, diz o que nos cabe fazer:
“Até
esse momento, cabe, aos verdadeiros obreiros do Senhor, a tarefa de auto
iluminação e constante investigação, que demonstre e confirme a excelência da
vida, num comportamento ético pela verdade, que favorece com estímulos
superiores a eclosão e a vigência do amor nos corações”.
De forma clara, Joanna de
Angelis, passa aos verdadeiros espíritas a incumbência de preparar o ambiente a
essas crianças que estão nascendo.
Como?
Ela nos dá as dicas:
“numa
tarefa de auto iluminação e constante investigação, que demonstre e confirme a
excelência da vida” e acrescenta ainda “num comportamento ético pela verdade”.
Se assim procedermos iremos
favorecer “com estímulos superiores a eclosão e a vigência do amor nos
corações” (dos espíritos que estão reencarnando e nos corações dos “obreiros do
Senhor”).
Através da nossa omissão nós
podemos retardar a eclosão deste novo e maravilhoso mundo que se avizinha. Não
basta nascerem Espíritos mais evoluídos. É preciso que hajam excelentes escolas
e boa educação familiar para fazerem eclodir o amor que estes novos Espíritos
reencarnantes trazem em seus corações.
É um trabalho hercúleo, mas
que precisa ter início. Se começarmos a agir, a espiritualidade nos ajudará.
Neste imenso trabalho que
temos pela frente Jesus está, e sempre estará, nos ajudando. Mas, para cumprir
com a sua programação para a Terra, Ele também precisa de nossa ajuda.
Aliás
quem faz esta afirmação é Emmanuel, no livro “Fonte Viva” (psicografado por
Francisco Cândido Xavier, FEB Editora), texto a seguir.
Cristo e Nós (Emmanuel)
E disse-lhe o Senhor em
visão:
- Ananias!
E Ele respondeu:
- Eis-me aqui, Senhor! (Atos,
9:10)
Os homens esperam por Jesus
e Jesus espera igualmente pelos homens.
Ninguém acredite que o mundo
se redima sem almas redimidas.
O Mestre, para estender a
sublimidade do seu programa salvador, pede braços humanos que o realizem e
intensifiquem. Começou o apostolado, buscando o concurso de Pedro e André,
formando, em seguida, uma assembleia de doze companheiros para atacar o serviço
da regeneração planetária.
E, desde o primeiro dia da
Boa Nova, convida, insiste e apela, junto das almas, para que se convertam em
instrumentos de sua Divina Vontade, dando-nos a perceber que a redenção procede
do Alto, mas não se concretizará entre as criaturas sem a colaboração ativa dos
corações de boa-vontade.
Ainda mesmo quando surge,
pessoalmente, buscando alguém para a sua lavoura de luz, qual aconteceu na
conversão de Paulo, o Mestre não dispensa a cooperação dos servidores
encarnados. Depois de visitar o doutor de Tarso, diretamente, procura Ananias,
enviando-o a socorrer o novo discípulo.
Por que razão Jesus se
preocupou em acompanhar o recém-convertido, assistindo-o em pessoa? É que, se a
Humanidade não pode iluminar-se e progredir sem o Cristo, o Cristo não dispensa
os homens na obra do soerguimento e sublimação do mundo.
‘Ide
e pregai’
‘Eis
que vos mando’
‘Resplandeça
a vossa luz diante dos homens’
‘A
Seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros’
Semelhantes afirmativas do
Senhor provam a importância por ele atribuída à contribuição humana.
Amemos e trabalhemos,
purificando e servindo sempre.
Onde estiver um seguidor do Evangelho
aí se encontra um mensageiro do Amigo Celestial para a obra incessante do bem.
Cristianismo significa
Cristo e nós.
Alkíndar de Oliveira
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