Josefina Bakhita
O nome
"Bakhita" que significa em idioma africano, "afortunada",
"sortuda" ou "bem-aventurada", não lhe foi dado ao nascer
mas lhe foi atribuído pelos raptores.
Foi capturada e vendida
por mercadores de escravos negros no mercado de El Obeid e de Cartum ao cônsul da Itália no Sudão, D.
Calixto Legnani, que logo lhe deu carta de liberdade.
No período de
escravidão, Bakhita sofreu as humilhações, sofrimento físico, psicológico e
moral dos escravos negros.
Na casa do cônsul
Legnani, Bakhita trabalhava como mulher livre e isto lhe deu momentos de
serenidade.
Quando Legnani teve de
regressar ao país, Bakhita decidiu acompanhá-lo, e chegando a Gênova é transferida para a localidade de
Zianigo, ao serviço da família Michieli como "ama-seca", e
posteriormente, passou à Congregação
das Filhas da Caridade de Santa Madalena de Canossa (Canossianas) de
Veneza, onde recebeu os primeiros sacramentos docatecumenato em 9 de janeiro de
1890, foi batizada com o nome de Josefina e em 8 de dezembro de 1896 tomou o habito e ingressou na ordem
das Irmãs Canossianas, com o nome religioso de Irmã Josefina.
Josefina Bakhita se
destacou pela piedade e amor a Cristo e à Eucaristia,
também pelo serviço social pelos demais pobres e desamparados, o que fez com
que ficasse conhecida como o apelido de "La Madre Moretta" (Madre
Morena).
Faleceu no convento
canosiano de Schio, em 1947, com a idade de 78 anos; os
restos incorruptos foram sepultados sob o altar da Igreja do mesmo convento.
Foi beatificada em 1992 e
canonizada em Roma, pelo Papa João Paulo II, em outubro de 2000.
Fonte: Wikipédia
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