quinta-feira, 20 de março de 2014

A FORÇA DA ALEGRIA


Ary Brasil Marques

Nosso mundo anda triste. As pessoas estão preocupadas com os problemas da vida, com a violência, com as drogas, com a corrupção dos políticos, com a falta de empregos e com o dinheiro cada vez mais curto.

Na televisão, para cada momento alegre, há dez momentos tristes, de tensão, de horror, de medo.

Precisamos mudar esse estado de coisas. Precisamos de um antídoto para eliminar tantos motivos de stress e de tristeza. Temos que encher o nosso coração de amor e de paz. Haverá algum remédio para isso?

Existe sim. O remédio se chama alegria. Vamos povoar nossa mente com alegria. Vamos sorrir. Vamos cantar. Vamos bailar.

Quando temos oportunidade de assistir a um espetáculo de arte e beleza, de música, de sons harmoniosos, nosso coração fica mais leve, mais sensível. O mundo nos parece menos hostil, menos violento, menos preocupante.

Outra coisa boa é o riso. O riso franco das crianças em suas brincadeiras, a gargalhada dos jovens, a emoção incontida da alegria sem barreiras, sem censura deixa as pessoas em alta vibração. Nosso coração se enche de esperança, de bem estar, quando cultivamos a alegria.

Um grupo de estudantes de medicina está promovendo um projeto de puro amor. Trata-se de levar alegria aos hospitais, com pessoas se vestindo de palhaços, levando aos pacientes dessas organizações uma outra face da vida. Não se fala em doenças, em remédios, em injeções. Palhaçadas leves, risos, acrobacias, música, alegria. E essa terapêutica do riso tem conseguido verdadeiros milagres, ajudando muito na recuperação de doentes.

Seria bom que os homens substituíssem o semblante carrancudo, triste, preocupado, pelo rosto radiante repleto de alegria. Alegria é saúde. Alegria é vida!

Vamos todos então decretar, a partir de agora, uma nova maneira de viver. Vamos cantar mais, sorrir mais, dançar, bailar, agradecer ao Senhor da Vida a maravilhosa oportunidade de estarmos encarnados na Terra, escola bendita que levará todos nós, um dia, à plenitude do saber e do amor.


SBC, 09/06/2007.

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