Ary Brasil Marques
Nosso mundo anda
triste. As pessoas estão preocupadas com os problemas da vida, com a violência,
com as drogas, com a corrupção dos políticos, com a falta de empregos e com o
dinheiro cada vez mais curto.
Na televisão, para
cada momento alegre, há dez momentos tristes, de tensão, de horror, de medo.
Precisamos mudar esse
estado de coisas. Precisamos de um antídoto para eliminar tantos motivos de
stress e de tristeza. Temos que encher o nosso coração de amor e de paz. Haverá
algum remédio para isso?
Existe sim. O remédio
se chama alegria. Vamos povoar nossa mente com alegria. Vamos sorrir. Vamos
cantar. Vamos bailar.
Quando temos
oportunidade de assistir a um espetáculo de arte e beleza, de música, de sons
harmoniosos, nosso coração fica mais leve, mais sensível. O mundo nos parece
menos hostil, menos violento, menos preocupante.
Outra coisa boa é o
riso. O riso franco das crianças em suas brincadeiras, a gargalhada dos jovens,
a emoção incontida da alegria sem barreiras, sem censura deixa as pessoas em
alta vibração. Nosso coração se enche de esperança, de bem estar, quando
cultivamos a alegria.
Um grupo de
estudantes de medicina está promovendo um projeto de puro amor. Trata-se de
levar alegria aos hospitais, com pessoas se vestindo de palhaços, levando aos
pacientes dessas organizações uma outra face da vida. Não se fala em doenças,
em remédios, em injeções. Palhaçadas leves, risos, acrobacias, música, alegria.
E essa terapêutica do riso tem conseguido verdadeiros milagres, ajudando muito
na recuperação de doentes.
Seria bom que os
homens substituíssem o semblante carrancudo, triste, preocupado, pelo rosto
radiante repleto de alegria. Alegria é saúde. Alegria é vida!
Vamos todos então
decretar, a partir de agora, uma nova maneira de viver. Vamos cantar mais,
sorrir mais, dançar, bailar, agradecer ao Senhor da Vida a maravilhosa
oportunidade de estarmos encarnados na Terra, escola bendita que levará todos
nós, um dia, à plenitude do saber e do amor.
SBC, 09/06/2007.
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