sábado, 29 de março de 2014

A MORTE NÃO É O FIM


Ary Brasil Marques

Aqui na Terra o homem nasce, cresce, vive e morre. É um ciclo perfeito, no qual o espírito, que é imortal, volta para o plano espiritual, até que lhe seja dada nova oportunidade para iniciar outro ciclo, através da reencarnação.

Muita gente teme a morte. Muitos pensam que ela representa o fim da linha, o que não é verdade. Não é o fim da vida, mas é o fim de um ciclo.

Assim como o dia, que se inicia na madrugada, tem depois lindas manhãs e em seguida a tarde, que precede a noite, a vida terrena obedece às mesmas leis.

Isso nos faz propor a vocês uma reflexão. Cada fim de ciclo, seja de um dia ou de uma vida, merece que façamos um balanço daquilo que fizemos ou que deixamos de fazer em relação ao planeta em que vivemos e aos nossos semelhantes, companheiros de jornada.

Vamos abrir duas colunas, como na contabilidade, a coluna do débito e a coluna do crédito.
Em seguida analisemos o nosso saldo, para ver se ele é positivo ou se encontra no vermelho.
Seja qual for o saldo de nosso dia ou de nossa existência aqui na Terra, podemos tomar providências para mudar o rumo de nosso futuro.

Nossa vida não acabou. Somos espíritos imortais, criados por Deus para atingirmos a perfeição. Esse objetivo será alcançado através de nossas experiências, pelo que aprendemos em nossas quedas e com os nossos erros, e sempre é tempo de evoluir, de crescer, de aprender, de plantar aquilo que não o fizemos, de começar uma nova jornada.

Após uma noite de repouso, acordamos e constatamos que a vida pulsa lá fora. O sol brilha e aquece os corações. Os pássaros cantam. Em tudo há vida, há movimento, há energia.

Compete a cada um de nós fazer do novo dia que começa um dia maravilhoso, produtivo, feliz. Vamos sorrir. Vamos saudar os nossos irmãos de nosso caminho com alegria e com amor, pois todos, nós e eles, fazemos parte do grande concerto universal que constrói, pouco a pouco, um mundo novo.

No caso da morte acontece a mesma coisa. Ela não é o fim, é apenas o momento em que entramos em outro plano de vida, para depois, mais adiante, voltarmos ao cenário do planeta com um novo corpo e começar tudo outra vez. E traremos conosco a bagagem que construímos na vida anterior. Tudo aquilo que fizemos de bem nos enriqueceu. O que deixamos de fazer servirá de impulso e de incentivo para da próxima vez fazermos melhor.

A vida é uma escola, e nós somos os alunos. Sejamos bons alunos para passar de ano, e assim alcançar uma vida melhor e construir para nós mesmos um mundo mais feliz do que aquele que até hoje representa aquilo que fizemos dele.  Nosso futuro está em nossas mãos.


SBC, 19/06/2007.

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